quarta-feira, abril 26, 2006

E o alemão levou mais uma...

Como fã incondicional de Ayrton Senna, confesso que fiquei bastante chateado no último final de semana. Como fã incondicional do piloto, foi bastante doloroso ver um dos seus principais recordes ser superado por Michael Schumacher. As 65 poles de Senna foram, ironicamente, superadas no mesmo circuito que tirou a sua vida. O recorde agora pertence ao alemão, que já largou 66 vezes em primeiro.

Como bom corintiano que era, Ayrton estará torcendo hoje à noite pelo seu time do coração, contra os argentinos do River Plate. É dia de encaramos nossos medos, de jogar com técnica, inteligência e, sobretudo paixão. Não vou arriscar resultados, já que da última vez isso não deu certo. Apenas vou torcer e tentar não enfartar.

quinta-feira, abril 20, 2006

Vamo que vamo!

Jogaço ontem...o Timão detonou!!
Sem muitas palavras e sem muito tempo. Deixo aqui uma imagem sensacional.

Palmeiras ou River? Tanto faz, não dá pra escolher adversário. Agora começa a Libertadores pra valer!


Tevez voa no 2o gol do Timão

segunda-feira, abril 17, 2006

Derrota na estréia: bom sinal?

O ano é 1990.
É tempo de Neto, Ronaldo, Wilson Mano, Márcio Bittencourt, Tupãzinho, Dinei...
Essa equipe, desacreditada, venceu o São Paulo duas vezes na final do Brasileiro daquele ano e conquistou, pela primeira vez, o tão sonhado título nacional.
Contudo, poucos lembram que na estréia da equipe no Brasileirão daquele ano o Timão foi derrotado pelo Grêmio, por 3 a 0. Semelhanças com o campeonato de 2006? Algumas: o adversário, a derrota e o campeonato.
Ano passado também estreamos sem vitória. Um empate de 2 a 2 contra o Juventude, em pleno Pacaembú. Fomos campeões. Em 98, ano do bi, vitória sobre o Vasco, por 1 a 0. Em 99, 4 a 2 contra o Gama. Nesses dois últimos anos, uma equipe que jogava por música e que nunca teve o apelido de "galácticos".
No domingo, levamos 2 a 0 do retrancudo e ex-rebaixado Grêmio. Os gaúchos armaram uma retranca digna de seleção italiana e bateram sem dó. Junte-se a isso uma tarde incompetente do meio-de-campo corintiano e uma atuação infeliz do Gustavo Nery e pronto: o desastre estava anunciado.
Ficou barato até. O placar justo seria um 3 a 1 Grêmio - esse 1 seria o pênalti não marcado em cima do Nilmar e convertido pelo Carlitos, em um livre exercício da minha imaginação. Ademais, espero que esses três pontos não façam muita falta no final.
Crise? Longe disso. Apenas um tropeço. Aliás, crise de verdade está rolando lá pros lados da Barra Funda. Estão pensando até em se mudarem pro interior...

segunda-feira, abril 10, 2006

Um campeonato a menos...

...no ano.
Termina finalmente o Paulistão 2006, mais um campeonato que poderia ser bem legal, mas não foi. Não foi porque não teve final, não teve emoção e teve (muitos) erros. Principalmente de quem "não pode" errar: os árbitros.
Confesso que não assisti a última rodada. Não porque o meu Timão estava fora da disputa, mas sim porque não vejo graça em um campeonato no qual as duas equipes em condição de disputar o título não o decidem entre si. Santos contra Portuguesa e São Bambi contra o Ituano, ao invés do aceitável Santos contra Bambibroke Mountain FC. Assistiria se houvesse a final. Não existindo o jogo decisivo, a Globo perdeu um espectador.
Esse é um mal das disputas por pontos corridos. A emoção não é centralizada em uma partida, em uma final. Isso vai contra meu gosto. Para mim todo campeonato tem que ter uma final. Fórmulas existem mil. Mas com certeza essa febre dos pontos corridos que infectou o futebol nacional nos últimos anos não é a mais acertada.
-----------------
Pior pra Portuguesa, a mais nova freqüentadora da série A2 do Paulistão. Corremos sério risco de sermos vítimas de uma greve nas panificadoras da capital paulista. Ai Jisuis!

sexta-feira, abril 07, 2006

Cardíacos, cuidado!

Quando eu falo que a campanha emocionante do Timão nessa Libertadores 2006 é um sinal de que esse ano somos sérios candidatos ao título, ninguém acredita. Pois é, ontem contra o Universidad Catolica provamos que estamos fortes na competição. Também ficou provado que somos sim capazes de jogar o que a nossa escalação promete antes de cada jogo.
Uma partida como a de ontem dispensa comentários táticos. O resultado, por si só, já dá a dimensão da batalha enfrentada ontem pelo alvinegro. Tomar um gol com 2 minutos de jogo, virar a partida, tomar o empate e fazer um terceiro gol com um jogador a menos não é pra qualquer time. Pior mesmo foi ficar mais de 20 minutos com 2 (SIM, DOIS) jogadores a menos que o adversário. Mesmo assim, suportamos uma pressão absurda e saímos vencedores e classificados, já o Timão que empatou na liderança do grupo com o próprio Universidad, com 10 pontos. Isso foi de causar gastrite nervosa em muito corintiano por aí. Ao time chileno, resta jogar a classificação nos campos mexicanos, contra o Tigres.
Dia 19 pegamos o fraco Deportivo Cali, em casa. Espero poder ir ao Pacaembu.
Fatos semi-inconcebíveis:
- Wendel não pode jogar num time como o Corinthians. Que colocassem o Xavier no meio de campo e improvisassem o Marcelo Mattos. O Wendel (carinhosamente apelidade de esteiolantário do futebol) é uma piada: só dá pancada, foi expulso - o que comprometeu o desempenho do time - e poderia ser um novo Roger, que desclassificou o Timão ao ser expulso contra o River na Libertadores de 2003.
- O digníssimo Roberto Silvera, árbitro da partida. Num lance semelhante ao que resultou na expulsão do Wendel, só que de um chileno em cima do Marcelo Mattos, o senhor citado na linha anterior não só não expulsou o jogador do Universidad, ms como colocou o Gustavo Nery pra fora.
- O senhor Gustavo Nery é um sujeito desequilibrado, além de ser um atentado ao Português ambulante. Deixou o time com 2 a menos em campo por reclamar de forma exaltada e poderia colocaria a nossa classificação totalmente em risco.
O lado bom da coisa:
- Carlitos jogou muito. Nilmar idem. Fizeram a diferença. O Nilmar por sinal tem grandes chances de continuar no Timão, já que um acordo com o Lyon está sendo costurado.
- Carlos Alberto mostrou porque deixou o Roger na reserva (fato que não me agrada nem um pouco). Jogou bem e deu passe para gol decisivo.
- Os volantes também vêm tendo boas atuações. Mascherano e Marcelo Mattos não só marcam muito como sabem sair jogando, fato raro no Brasil.
- Rodrigo deve ser apresentado nesse final de semana. Wendel, nunca mais.