sexta-feira, janeiro 26, 2007

The Very Best Of...

Coletânea com as melhores ultrapassagens dos anos 80, 90 e 2000. Muito bom!!

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Falar de mulher ao volante = pisar em terreno pantanoso

Raramente faço isso, mas vou escrever exclusivamente como uma extensão/comentário de um post do blog da minha namorada (que, peculiarmente, possui opiniões masculinas em excesso às vezes eheh).

Diz a sabedoria popular (ou a ignorância pública) que mulher ao volante é um desastre comparável à bomba de Hiroshima ou ao holocausto dos pão-dur, digo, dos judeus. Eu já fui passageiro de diversas mulheres, algumas que realmente me inspiraram confiança e outras que me faziam pensar o porquê de eu estar no banco do carona. O mesmo se aplica aos homens. Creio que a questão da qualidade do motorista não diga respeito diretamente ao sexo.

Obviamente homens e mulheres possuem características distintas. A visão, por exemplo, é diferente. O maior terror feminino ao volante, a baliza, pode realmente ser mais difícil para as mulheres devido ao fato de a visão feminina ser um pouco pior na noção de profundidade. Da mesma forma, os homens podem sentir mais dificuldade ao trocar a estação de rádio, pois o cérebro masculino tem mais facilidade para se concentrar com profundidade em uma atividade, mas sente dificuldade em se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo.

O principal problema é o preconceito sofrido pelas mulheres ao dirigir. Normalmente elas usam menos o carro, não são familiarizadas com o automóvel desde pequenas - como acontece com os homens -, se interessam menos em dirigir quando há um homem habilitado no mesmo carro, entre outras coisas. Certamente há um talento natural para dirigir em cada pessoa, seja ela homem ou mulher. Contudo, sem a prática nem mesmo a pessoa mais talentosa ao volante vai dirigir com calma e de forma sensata.

Homens que dirigem mal normalmente o fazem por exagerar na velocidade, não respeitar sinalizações, serem mal-educados e por acharem que o carro é uma extensão do seu órgão sexual. É certo que existem os nós-cegos, aqueles que simplesmente não conseguem dirigir e deveriam se limitar a pilotar uma churrasqueira. Mas normalmente esses motivos citados acima são os mais recorrentes.

Já no caso das mulheres, as que dirigem mal fazem isso por falta de confiança ao volante, o que explica, por exemplo, uma das causas mais comuns de acidentes, que são pessoas transitando em velocidade muito menor que a permitida pela via. Outro defeito é a falta de prática e experiência ao volante, que muitas vezes faz com que se hesite em momentos de decisão. Assim como no caso dos homens, há as nós-cegas que não deveriam dirigir nem um carrinho de supermercado.

Em ambos os casos, reeducar o (a) motorista e desmistificar o ato de dirigir seriam duas atitudes mais do que suficientes para sanar boa parte dos problemas.

Bom, pelo menos das pessoas comuns. Já no caso da pessoa da foto abaixo, nem um curso intensivo resolveria...

Havia uma pedra no meio do caminho...


quarta-feira, janeiro 24, 2007

Belos e rápidos

A temporada de 2007 da F-1 começa oficialmente no GP da Austrália, dia 18 de março. Mas, nos bastidores, a disputa já se iniciou.

Hoje a Renault, atual campeã, apresentou seu modelo para o campeonato desse ano. A maior curiosidade acerca do R27 dizia respeito às cores, visto que o azul claro - principal cor da equipe nos últimos anos - seria substituído em decorrência da ausência da marca de cigarros MildSeven, tradicional patrocinadora da equipe. O resultado vocês encontram abaixo.

Eu não gostei nem um pouco do resultado, principalmente pela impressão de que a parte da frente - predominantemente amarela - foi colada na de trás.

Das equipes mais significativas, McLaren e Ferrari também apresentaram seus bólidos. A Ferrari fez um retorno às origens, trazendo o seu famoso rosso corsa distribuído pelo F2007 inteiro. O resultado é suspirante.

Por fim a McLaren, que hoje é mais Mercedes do que nunca, apresentou a versão 2007 das suas Flechas de Prata. O MP4-22 é lindo!




Certamente o título ficará com um desses três. Só falta dizer se o mundial do 2007 será vermelho, prata ou amarelo.

Back to the past

No meio de tanta responsabilidade, dor de cabeça e pouca diversão, sugiro que leiam o Blog do Lelê. Lelê (ou Leocádio, alcunha pela qual ele deve ser chamado quando faz alguma arte) é o sobrinho fictício do José Roberto Torero, um dos melhores jornalistas esportivos do País.

É uma viagem de volta à infância, época da qual eu juro que nunca queria ter saído.

domingo, janeiro 21, 2007

Review musical 2

Continuando o espaço inaugurado aqui na semana retrasada, escrevo sobre mais um álbum que mereceu destaque em 2006.

Arctic Monkeys – Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not

Um fato curioso sobre o Arctic Monkeys, banda formada em Sheffield, Inglaterra, diz respeito à forma como a banda foi promovida até o lançamento do seu primeiro CD: através de fitas demo e de trocas de arquivo por programas como Emule, BitTorrent, Soulseek, entre outros. Dessa forma, em um primeiro momento a banda poderia se encaixar no verdadeiro conceito indie, que deveria se referir às bandas independentes e não a um estilo musical.


Esse status indie deveria desaparecer em 2005, quando a banda assinou com uma gravadora (a mesma do Franz Ferdinand) e se preparou para lançar comercialmente seu primeiro CD, Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not. O álbum em questão foi colocado à venda em 2006, contendo dois singles que atingiram a primeira posição das paradas inglesas no final de 2005 e início de 2006. Esse status já seria um apelo interessante para se ouvir o álbum completo com mais atenção.


A expectativa criada não é à toa. Não há música pra se pular enquanto ouvimos o CD. O som da banda – que parece uma mistura de Franz Ferdinand, Panic! At The Disco e The Strokes, temperado com molho inglês (o que inclui um típico humor irônico nas letras e um sotaque carregado) – representa o que se tem feito de melhor no rock contemporâneo: ritmo empolgante, riffs marcantes e o uso inteligente de cada instrumento que compõe a banda (um virtuosismo sem exageros).


Seria injustiça citar uma música de um álbum completo como esse. Se puder, ouça ele por inteiro. Se quiser pegar uma ou duas músicas para “testar”, escolha as que eu já citei acima ou então Perhaps Vampires Is A Bit Strong But... . Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not foi uma grata surpresa em 2006, que saiu da mesmice apresentada pela maioria das bandas chamadas de indie.


Pontos fortes:
- som que consegue se destacar no meio de tanta mesmice;
- rock visceral, “sem frescura” e com qualidade;
- o ótimo sotaque inglês se faz presente.


Pontos fracos:
- qual é o problema atual em se fazer músicas mais longas?


Veredicto:

Com um som que lembra o estilo dos Strokes, o Arctic Monkeys consegue ir além da maioria das bandas consideradas indies. O álbum de estréia é bastante interessante, trazendo um rock do tipo “plug and play”: guitarras e baixos no amplificador, uma bateria e uma voz. Dá a impressão que o som será o mesmo se ouvido no CD ou tocado em uma garagem. É uma das mais recentes representações do conceito “menos é mais”.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

E o Rio de Janeiro...

Ok, vão me falar que lá é tão perigoso quanto aqui, em São Paulo. Concordo em termos. Em São Paulo o crime é mais, digamos, tradicional: assaltos, roubos de bens, entre outras coisas. Mas o Rio tem um fator que deixa qualquer meliante paulistano no chinelo: a criatividade.

Na Cidade Maravilhosa ficou perigoso até ter cabelo. Vocês me perguntam: como assim?
Pois vejam o texto de uma matéria que foi ao ar na noite de quarta-feira no Jornal da Globo. É, no mínimo, peculiar.

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2007
Roubo de cabelos no ônibus

Uma mulher foi assaltada num ônibus na zona norte do Rio de Janeiro. Até aí, nenhuma novidade. Só que dessa vez, o que atraiu os assaltantes estava na cabeça da moça.

Uma vendedora carioca passou cinco anos sem cortar o cabelo, e tinha 60 centímetros de cabelos castanhos escuros, lisos, que atraíram os bandidos.

Na terça-feira por volta de 22h30, ela voltava para casa, no subúrbio do Rio, quando foi abordada dentro do ônibus por três homens. Um deles estava armado. A jovem foi a única passageira assaltada: os ladrões levaram a bolsa, documentos, cartões de banco, e também o cabelo dela.

“Eu senti alguém puxando meu cabelo, e pedi para largarem, porque estava machucando. Eles puxaram a bolsa, um outro terminou de cortar meu cabelo, e desceram. Foi tudo muito rápido”, lembra a vendedora, que não quer se identificar.

Na delegacia, o caso foi registrado como roubo e lesão corporal. A polícia investiga se a jovem foi escolhida de forma aleatória ou se ela já vinha sendo perseguida pelos ladrões. Para isso, a delegada vai analisar imagens do circuito interno do shopping center onde ela trabalha, para tentar identificar algum suspeito.

“Eu acredito que tenha sido para vender em locais de confecção de peruca, apliques, salões de cabeleireiro. Acredito que seja pra isso”, disse a delegada do caso, Valéria de Castro.

A compra e venda de cabelos cresce no atacado, no varejo e até no comércio internacional. O Brasil importa o produto da Índia, a maior exportadora mundial, e vende para a África, Europa e Estados Unidos. Em 2005, este mercado movimentou quase R$ 1 milhão.

O cabelo é vendido por peso: cada 100 gramas de cabelo custam em média R$ 250. Geralmente são mais valorizados os fios virgens, que nunca foram tingidos ou submetidos a tratamentos químicos – como era o caso da vendedora. “Eu tento sair de forma que não chame tanto a atenção, mas como é que faz com o cabelo, vou deixar em casa? Não tem como”, conta a vítima.

***

Essa última fala da moça é uma das coisas mais tragicômicas que eu ouvi nos últimos tempos....

***

Vai Timão!

Com gols de Roger, Edson e Rosinei, o Timão bateu ontem a Ponte Preta no Pacaembu por 3X1, na estréia do Paulistão. Enquanto os bastidores fervem o time tenta se segurar em campo. Vamos ver até onde isso vai, visto que - como ficou claro ano passado - problemas extra-campo afetam sim o desempenho dos jogadores. Para a minha surpresa o time jogou bem, mesmo tendo dois laterais improvisados.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Aifôni

Que os celulares estão cada vez mais "polivalentes" nós já sabemos. Inclusive, criou-se uma parcela de usuários que esquecem que o aparelho serve para fazer chamadas telefônicas. Justo, afinal com tantas funções legais - MP3 Player (a minha preferida), câmera (bem útil para dar flagrantes como os do meu post sobre os engates) e jogos (confesso que não exploro essa vertente, afinal meu vício é um tijolo preto da Sony) - fica difícil não se render à convergência digital que eles proporcionam.

No final do ano passado comprei um celular desse tipo. No meu caso, um Sony W810i, pertencente à linha Walkman. O aparelho é animal e segundo revistas especializadas, o que mais se aproxima da qualidade de som do iPod, da Apple. Logo pensei "finalmente acertei na compra de um celular, não vou me preocupar com isso por uns anos". Ledo engano...

A Apple (sempre ela) anunciou que também vai se surfar na onda da convergência digital. O iPhone é a aposta da empresa de Steve Jobs para o segmento e, dada as especificações, seria um senhor celular. Para começar, praticamente toda a sua operação será feita por uma tela sensível ao toque. Detalhe: de um vidro especial que esconde as digitais deixadas.

O aparelho terá apenas um botão. Com isso, a tela ficou enorme. A visualização pode ser feita na horizontal ou vertical, bastando que o usuário gire o aparelho (!!). Também terá uma câmera de 2mp e a parte mais legal: funcionará como um iPod. O aparelho virá em duas versões, uma com 4GB de capacidade de armazenamento e outra com 8GB.

O preço? US$ 499,00 para a versão de 4GB. Com esse valor, compra-se um Playstation 3. Com mais 50 doletas, podemos comprar um Nintendo Wii e um Xbox360, só para citar três das febres tecnológicas do momento. Pelo visto ainda ficarei com meu (ótimo por sinal) celular por um bom tempo!

terça-feira, janeiro 16, 2007

E não é que eu adivinhei?

15/01/2007 - 19h58
Kassab veta projeto que impedia início de jogos após as 21h
da Folha Online

O prefeito Gilberto Kassab (PFL) vetou o projeto de lei que pretendia impedir o início de jogos de futebol após as 21h. De autoria do vereador Tião Farias (PSDB), o projeto havia sido aprovado na Câmara, mas recebeu veto integral.

Em nota, a prefeitura disse que o prefeito vetou o projeto por "inconstitucionalidade e ilegalidade". "O Direito Desportivo, que tem suas raízes no artigo 23, inciso IX, da Constituição Federal, estabelece competir à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre desporto", diz a nota.

O veto será publicado no "Diário Oficial da Cidade" na terça-feira (16).

***

Essa foi fácil. Ainda não me considero a nova Mãe Dinah...

domingo, janeiro 14, 2007

O engate e a ignorância

Entra em vigor, a partir do dia 26 de janeiro, o artigo 6º da resolução 197, que obriga que os engates utilizados em automóveis tenham esfera maciça, tomada e instalação elétrica, fixação da corrente de segurança e dispositivo de iluminação. Ou seja, grande parte dos entusiastas dessa aberração automotiva terão que mudar seus “acessórios”. Ou então poderão ser multados em R$ 127,69. Quantia baixa perto de....bom, continuo essa frase assim que explicar alguns pontos.

A febre do engate surgiu há uns 4 anos, quando o motorista médio brasileiro teve a brilhante idéia de colocar um engate, daqueles que se usa para carregar aquelas carretinhas (única finalidade do acessório até então), como proteção para o pára-choque traseiro. Com isso, na cabeça desses gênios, danos de pequenas batidas poderiam ser evitados pela pecinha milagrosa. Isso pelo menos no carro de quem estava com o engate, já que no outro automóvel o mínimo que se acontece é abrir-se um belo buraco no pára-choque dianteiro em decorrência do choque. Isso no cenário mais provável da colisão: frente com traseira. É a aplicação da máxima “antes ele do que eu”.

Com o “boom” na instalação dessas peças e aproveitando uma brecha existente na legislação, muitas oficinas passaram a oferecer versões do acessório que não serviam para carregar uma carreta, sendo apenas uma decoração com “função” de proteger a traseira do veículo. Muitas vezes esse tipo de engate era instalado precariamente, sendo que uma colisão com essa peça poderia causar até uma perda total, curiosamente no veículo que utilizava o acessório. E não precisava ser nenhuma pancada de respeito. Isso acontecia simplesmente porque a peça era fixada em locais errados ou vitais à estrutura do carro, como a longarina (uma coluna que se estende por toda a lateral do carro, na parte de baixo). E é justamente esse uso que a nova legislação quer combater.

Sempre odiei os engates. São peças ofensivas (alguém aqui já bateu a canela em uma dessa peças ao atravessar alguma rua ou avenida ou então ao andar em estacionamentos?) e feias, que são a mais verdadeira expressão do “mundo-cão” que é o trânsito brasileiro. Sem contar que, se você está dirigindo um carro com um acessório desses, tem que redobrar a atenção em algumas manobras, como na hora de estacionar o carro, já que você pode acabar abrindo um buraco no carro de trás.

Abaixo coloco uma foto que tirei enquanto estava passando em uma avenida aqui perto. Ok, vocês devem estar pensando “que moral um cara que tira foto dirigindo tem pra falar do erro dos outros”. E terão toda razão. Mas na hora o sangue jornalístico falou mais alto. E continuando a frase do primeiro parágrafo: quantia baixa perto do preço que essa pessoa vai ter que pagar para consertar seu carro.

Segue a foto:



domingo, janeiro 07, 2007

Review musical

Vou inaugurar um espaço aqui nesse blog para falar de música. Só que antes de tratar de lançamentos atuais, vou fazer um breve review do que eu escutei em 2006. Cada post trará um CD. Como os estilos musicais aqui tratados podem variar, não vou colocá-los numa lista, do melhor para o pior. Vou me resumir a colocar pontos fortes e fracos.

A Fever You Can’t Sweat Out – Panic! At the Disco

Letras complexas e músicas vibrantes. Basicamente é isso que encontramos nesse CD, o álbum de estréia dessa banda e que, apesar de ter sido lançado em 2005, só tive o prazer de ouvir ano passado. Isso em decorrência da faixa “I Write Sins Not Tragedies”, que estourou nas rádios brasileiras em 2006. Infelizmente, na mesma época algumas bandas (odeio rótulos, mas nesse caso só tem como definir assim) “emo” estavam no seu auge na parada brasileira. O resultado: Panic! At the Disco foi injustamente colocado nesse bolo.

De emo, Panic! At the Disco não tem nada. Não há letras depressivas, que (só) falem de frustrações, do tipo “minha mãe não gosta de mim, meu pai me expulsou de casa e agora eu não tenho mais o banheiro para ir chorar”. Talvez o rótulo tenha surgido devido ao visual dos integrantes da banda. Pena que os críticos esqueceram que nos EUA esse estilo de franjinha e tal não é como aqui, quase exclusividade dos emos. Com isso, muitos trataram o Panic! At the Disco como mais uma banda emo que aterrisou nas rádios daqui.

Voltando ao CD. A Fever You Can’t Sweat Out possui dois momentos distintos, sendo um deles moderno e outro mais retrô. Outra característica das músicas é o seu extenso nome. Para citar um deles, “There's a Good Reason These Tables Are Numbered Honey, You Just Haven't Thought of it Yet”. Sim, é o nome da música. Por sinal, essa faz parte da porção mais retrô do álbum, com o uso de pianos e uma levada que lembra um pouco das músicas tocadas em bailes “da época dos nossos avós e pais”. Já a porção mais moderna traz “The Only Difference Between Martyrdom and Suicide is Press Coverage”, faixa que possui um interlúdio totalmente eletrônico, além do uso de samplers e sintetizadores.

Por fim, a dúvida: do que eles falam? Assuntos banais, situações inusitadas e um toque mais rebuscado na escolha das palavras fazem parte do repertório da banda de Las Vegas. Para citar um exemplo temos a primeira estrofe da “I Write Sins not Tragedies”, que mistura ironia e sarcasmo numa situação insólita:

Oh, well imagine; as I'm pacing the pews in a church corridor,
and I can't help but to hear, no I can't help but to hear an exchanging of words:
"What a beautiful wedding, what a beautiful wedding!" says a bridesmaid to a waiter.
"Yes, but what a shame, what a shame, the poor groom's bride is a whore".


Pontos fortes:

- som inovador, capaz de mesclar influências distintas, como rock clássico e música eletrônica;

- ritmo ágil, com músicas animadas;

- um álbum coerente, com a incrível (e rara) capacidade de poder ser ouvido da primeira até a última música.

Pontos fracos:

- álbum curto: pouco mais de 39 minutos.

Veredicto:

Som que mescla experimentalismo e escola clássica, o Panic! At the Disco foi a banda mais legal que eu conheci em 2006. Poderiam ter feito um álbum com mais músicas, já que após ouvir “Build God Then We’ll Talk”, última faixa do CD, fica um gostinho de “quero mais”. Como definir? Simples: rock moderno de primeira!