sexta-feira, abril 27, 2007

De onde você veio?

A tabela acima, do site StatCounter, mostra como esse blog é acessado através de sites de busca. Selecionei algumas palavras-chave que PRECISAM ser comentadas:

Pegadinhas de terror exorcista: ok, escrevo muita bobagem aqui. Mas dispenso um exorcista;

Quero aprender a consertar macaco de hidráulica: Mecânica Rodrigo Lara ao seu dispor!;

O que o Kaká faz para ter um condicionamento físico bom: talvez ele tenha esse condicionamento porque ele é um jogador de futebol em um clube de ponta?;

As mentiras sobre o Titanic: "Myyy heart willl go ooooon" (?!);

Cheia de tudo, cheia de mentiras: temos algo em comum: também odeio mentiras!;

Colisão traseira de outro veículo em sinal fechado: faltou o "durante uma terça-feira nublada ao som de Arctic Monkeys tocando 'When the Sun Goes Down'";

Mercado de sardinha enlatada no mundo: HAHAHAHAHAHAHAHAHHA, esses trabalhos de 8a série!!;

O velho e o novo: esse acertou na mosca!;

Convite em foto do Barney: hahahaha sem comentários!;

Exemplos de brincadeiras físicas: aqui só temos exemplos de brincadeiras metafísicas e metalingüísticas. Serve?;

Desenhos de carros de mentira: o que seriam "carros de mentira"?;

Como cortar o cabelo emo: a cereja do bolo sempre fica pro final. Para você cortar o cabelo "emo", em primeiro lugar você deve ser um emo. O que não é aconselhável se você pretende manter um relacionamento sadio com a sociedade que te cerca. Em todo caso, corte a parte de trás e central do seu cabelo de forma que ele fique curto. Deixe a franja, e alise a madeixa da forma que preferir. Como o resultado vai ser uma merda, você deverá chorar, se tornando um emo completo! Voilà!!

Manifesto

A desclassificação de ontem foi um vexame. Enorme, do mesmo tipo que nossos rivais já passaram duas vezes, uma com o ASA de Arapiraca e outra com o Ipatinga.

No fundo, torcia para que isso acontecesse. Como disse há um tempo, para que haja alguma mudança na ordem vigente do Corinthians, são necessárias tragédias. Se forem de ordem bíblica, melhor. Rebaixamentos, eliminações, derrotas e humilhações. A peste, o dilúvio e o fogo que se instalem na Rua São Jorge. Sou capaz de suportar isso, desde que sirva para que algo mude.

Torço pelas glórias do Corinthians, insana e incansavelmente. Mas chega um momento em que há a necessidade de reflexão sobre o que seria mais proveitoso. Alcançarmos vitórias no atual contexto seria como coroar a falta de organização, a corrupção e a roubalheira que esses usurpadores - encabeçados pela imagem do velho decadente que não sabe nem o nome de quem contrata - promovem no clube há mais de dez anos. E isso eu não quero.

Se há em quem se inspirar no atual momento, que seja na fênix. Assim como o pássaro mitológico, o renascimento só ocorrerá após as cinzas. E às cinzas caminha, a passos largos, o clube e o time.

Sobre o time: não é ruim. Mais desorganizado que a 25 de Março em época de Natal, mas não é ruim. Mas veja bem, caros leitores: mesmo competentes, como vocês conseguem trabalhar em um emprego desorganizado, que não passa segurança alguma e muitas vezes sob a pressão que deveria estar nos ombros dos seus chefes, diretores e presidentes?

Com essa realidade de sofrimento, tão intrínseca à história de 96 anos, cinco meses e 26 dias de existência desse clube, estamos acostumados. Nem cócegas faz. Mas não podemos nos acomodar. Temos que mudar algo, seja da forma que for.

Aos usurpadores, o ostracismo. Ao Corinthians, a glória.

REVOLUÇÃO CORINTIANA JÁ!

Cara de um...

Acima o Mitsubishi Lancer Evolution X, nova versão esportiva dos sedãs da marca japonesa. Logo que bati o olho no carro, especialmente na frente, tive a sensação "vi isso em algum lugar". Puxando um pouco mais na memória, lembrei de dois carros:


Alfa Romeo Brera

Volvo C70

Joga um arredondado do Volvo aqui, puxa um vinco do Alfa ali. É uma perfeita mistura dos dois estilos, não acham? Eu curti. Mas denota a velha máxima de que "nada se inventa, tudo se copia", presente mais do que nunca na indústria automobilistica.

quarta-feira, abril 25, 2007

Duas cenas raras

Da série "Roubei num blog alheio", esse vídeo vem diretamente do blog do Fábio Seixas.



Quanto às cenas raras, vamos a elas:

1-) Uma volta em Nürburgring, um dos autódromos mais míticos do mundo;

2-) Fernando Alonso sendo agradável.

Dedico esse post à minha namorada, que vai rir muito de uma parte específica do vídeo.

O Papa é mais pop?

Infelizmente, é isso que podemos concluir. Com a visita da digníssima, excelentíssima, santíssima velhinha do Vaticano, a nossa não tão "íssima" TV Globo irá transmitir a missa que o Papa irá rezar em São Paulo...

(pausa)

Que a mídia revolucionou nossas vidas, não há como negar. Nesse caso, em especial, algo me deixa curioso. Minha criação é católica, apesar de que, hoje em dia, eu só piso em igrejas durante casamentos. Mas nos idos de 1990 alguma coisa, eu estudava numa igreja, digo, numa escola de freiras e lá aprendemos que a purificação do espírito - ou qualquer outro termo que a sacrossanta Igreja impõe aos seus fiéis -, que ocorre durante uma missa, só acontece caso as pessoas estejam dentro de uma igreja. Ou seja, quem assiste a missa do padre Marcelo Timão Rossi pela TV está perdendo seu tempo. Sendo assim, qual a utilidade de se ver uma missa pela TV?

(fim da pausa)

...ao invés de transmitir sua programação matinal de domingo, que no caso do dia 13 de maio, contava com uma corrida de F-1, em Barcelona. Nem quero discutir o que é mais importante, porque pra mim parece óbvio que é a corrida, ainda mais com um brasileiro em franca ascensão no campeonato. Mas sejamos razoáveis, Globo. Por que não transmitir via SporTV (alguém sabe se isso vai acontecer?)? No Brasil, a maioria da população é composta de católicos. OK. Mas é uma maioria que diminui a cada ano. Mesmo assim, não nego que para eles o evento seja importante. Resta esperar para ver como será feito.

Em tempo: alguém sabe se o Speed Channel passa a F-1 para o Brasil?

terça-feira, abril 24, 2007

De barriga cheia

Um mês para o GP do Brasil. E a ladainha é sempre a mesma: a pista tem muitas imperfeições no asfalto. Tem sido assim nos últimos anos e, até que todo o revestimento de Interlagos seja refeito, haverá reclamações.

Pois bem. No final de semana vi o final da corrida da Champ Car (ex-Indy, Mundial etc) em Houston. Aqui tem um vídeo de como os carros se comportam naquele circuito. Pula mais do que a pistinha que eu costumo disputar umas corridas de kart com os amigos. Esses sim têm motivos para reclamar...

Aproveitando...

...que estou cheio de trabalho e hoje foi eleito o dia mundial da clipagem, segue um vídeo que Felipe, o Maciel, postou no seu blog.



Hilário!!

F-1: desenhos dos carros até 2003

Sugestão pinçada do Blig do Gomes: um site com os desenhos dos F-1, de 1950 até 2003.

Cliquem aqui.

segunda-feira, abril 23, 2007

Sobre poder e justiça

É consenso de que, se você quer atacar um modo de vida, uma cultura ou uma sociedade, nada melhor do que atacar o que representa esses valores. O 11 de setembro de 2001 foi assim. Osamão atacou símbolos. E como isso atingiu uma sociedade inteira. A queda do Muro de Berlim significou muito mais do que a derrubada de um amontoado de concreto e ferro. Significou a queda de um regime.

O que aconteceu sábado, em pleno antro maldito, pode ser considerado como a queda de um símbolo. Um símbolo que reúne alienados (sejamos justos: são em sua maioria, mas não são todos) e que representa corrupção, falta de ética, entre outros adjetivos tão nefastos quanto a própria existência desse clube. Essa queda pode ser creditada às entidades que, de hora em outra, resolvem acordar de seu sono. Que olham para baixo e agem como se quisessem dar um pouco de ordem ao caos. Falo dos Deuses do Futebol.

Muito pode ser dito sobre a humilhação, a queda de quatro (no sentido mais amplo possível, incluindo o literal), os planos frustrados de uma corja de usurpadores e a consequente vergonha da exposição de um esquema que visava o benefício da parte em detrimento do todo. O poder em vigência no futebol paulista levou um golpe. Pode se recuperar, é verdade. Mas o fato é que esse golpe foi sentido. E pode ser o início de uma virada.

Tudo começou quando a FPF, certa de que as vagas nas finais do Campeonato Paulista já tinham donos: São Paulo e Santos; e também com um lobby da diretoria de um dos times de impugnar qualquer possibilidade de que uma dessas partidas fosse disputada na Vila Belmiro. Surgiu então a campanha, pública, para que as finais e semi-finais fossem disputadas na capital, com jogos no Pacaembu e no Morumbi. Alegaram que o Morumbi, para conveniência da sua situação, era um campo neutro. O que nunca foi. Talvez um campo público, mas aí já é outra história. Enfim, conseguiram.

Sábado esse esquema ruiu. Ruiu por uma série de motivos (não vi o jogo, estava fritando pastéis no momento. Logo não esperem uma análise tática), entre eles o fato de que no futebol, é regra não subestimar. O 4 a 1 aplicado pelo São Caetano tem um efeito que transcende o futebol. Tem efeito moral. Foi quase como jogar toneladas de sabão, litros de água e dar uma limpada naquele lugar.

Com os bambis fora, qual a razão para se realizar as duas finais no Morumbi? Sim, duas, afinal com a visita da velhinha do Vaticano, o estádio mais charmoso e de melhor acesso de São Paulo estará inutilizável, fato que já era de conhecimento de todos há algum tempo e que expõe ainda mais o esquema sujo realizado por FPF e bambis. É justo Santos e São Caetano jogarem fora de casa por isso? Ainda pior: é justo o time perdedor receber uma boa quantia em dinheiro por um aluguel desnecessário?

Parto então para outro tema delicado. Mas sem me estender, já que alguém fez isso de forma muito completa e bem feita. Eu não quero pagar por um estacionamento que não vou usar. A cidade de São Paulo não merece pagar por algo que não será público. Ao que me parece, o futebol paulista está reescrevendo certas histórias que deveriam ter ficado nos idos da década de 30 e 40. Mas a justiça já começou a ser feita. Vamos ver até onde ela vai.

domingo, abril 22, 2007

Os doidos

Quando vi pela primeira vez, tive que olhar pela segunda, pela terceira, pela quarta...

Estou falando da Red Bull Air Race, evento que reúne um punhado de loucos, que são colocados em aviões e disputam uma corrida por um circuito marcado com portais infláveis. Pelos portais azuis, os pilotos têm que passar com as asas na horizontal e, pelos vermelhos, com as asas na vertical. Os pilotos que voarem através dos portais numa altitude maior ou menor do que a permitida, é penalizado. A disputa é feita num esquema "knockout", com os pilotos se enfrentando de dois em dois, até que sobre apenas uma dupla para disputar a final.

Sábado passado (21/04) foi a vez da etapa do Rio de Janeiro, que aconteceu na praia de Botafogo. O evento reuniu cerca de um milhão de pessoas (!!!), que se amontoaram na areia, em prédios, enfim, onde era possível, e foi vencido pelo britânico Paul Bonhomme.

Corrida de aviões. Acho que essa é a modalidade esportiva mais sem-noção dos últimos tempos. Recomendo que assistam (costuma passar em TV paga, se eu descobrir a emissora posto aqui). Não dá pra explicar simplesmente escrevendo. Fica uma foto para vocês terem idéia.

A Red Bull vem investindo pesado em modalidades esportivas. Equipes nas principais categorias de automobilismo, como F-1, Nascar etc, e agora cria uma categoria de corrida aérea. O austríaco Dietrich Mateschitz nada na grana mesmo!

sexta-feira, abril 20, 2007

Gênio


A comparação, até para os maiores fãs de Maradona, é inevitável.

São duas "obras" diferentes...complementares até. Dá para ver bem a diferença do futebol de 21 anos atrás.

Analisem com sapiência.

quarta-feira, abril 18, 2007

Galvão e Falcão: que dupla!!

Esse vídeo dispensa qualquer post.



Mas não me seguro: estava vendo o jogo dos bambis com a minha namorada, qdo ouvimos essa pérola. A cara que fizemos foi impagável!

segunda-feira, abril 16, 2007

Não se animem muito

Carpegiani nunca foi, não é e nem será a solução pro Corinthians. Podem colocar de José Mourinho a Felipão pra sentar naquele banco que a coisa não vai melhorar.

Porque o mal está sentado em outra cadeira, uma poltrona na verdade.

O mal tem nome e todos nós sabemos. O que ele parece não saber é o nome do seu técnico recém-contratado. Dualib falou de tudo: Carmegiani, Parmegiani, Carpegiano.

É na mão de um velho caquético, ridículo, ladrão e mais uma dezena de nomes, que está o futuro do meu time.

O time que eu aprendi a amar. O time que já me deixou doente. Enfim, o time que eu torço com todas as forças.

É desesperador.

domingo, abril 15, 2007

Coadjuvantes de luxo

Chegar naquele lugar foi um exercício de paciência. O trânsito absurdo foi o primeiro adversário. Depois a chuva - que por sorte foi rápida - deu uma refrescada. Mas, assim como eu esperava, não teriam pessoas saindo pelos buracos do estádio. Conseguimos um lugar bastante bom - estávamos Barney, Ana e eu - na pista, óbvio (afinal, ver show em estádio das arquibancadas é uma heresia comparável a se usar um pandeiro em uma banda de rock). Posteriormente, leria reclamações sobre o som nas cadeiras e arquibancadas. O que era previsto. Só quem nunca foi num show em estádio acha que o som das cadeiras e arquibancadas (principalmente) vai ser bom. Quer ouvir, vai pra pista.

O show era pra ser do Aerosmith. Mas quem chegou antes não se arrependeu. O Velvet Revolver, de Scott Weiland (STP), Slash, Duff e Matt (Guns'n'Roses) e Dave Kushner (Wasted Youth), simplesmente detonou. Com cerca de 1h de show, o "Dream Team" do Hard, Glam, sei-lá-o-quê, Rock do final dos anos 80 e boa parte dos 90, mostrou que tem muito o que oferecer. Não sobrevivem à base de covers, com músicas próprias ótimas e um CD saindo do forno. Weiland tem uma presença de palco absurda, sendo um dos últimos da linhagem de Mick Jagger e Steven Tyler. Slash e Duff nem precisam de comentários. Continuam os mesmos. Gênios. E com direito a duas músicas do STP (Crackerman e Sex Type Thing) e do Guns (It's so Easy e Mr. Brownstone), magistralmente executadas pela banda. Destaque para Weiland, que em nenhum momento tentou imitar Axl nos covers de Guns. Fez os fãs da banda nem lembrarem que o Axl existe e pretendia vir ao Brasil esse ano.

Aí foi a vez dos quase sexagerários do Aerosmith entrarem no palco. Com uma energia incrível diga-se de passagem. Steven Tyler continua com a mesma voz de sempre e, o mais legal, ao vivo ela não é diferente das versões gravadas. Mas quem roubou a cena foi Joe Perry. O guitarrista cantou duas músicas, pulou na bateria, jogou a guitarra no chão e bateu nela com a sua blusa, no melhor estilo guitar hero. O set list frustrou um pouco, com a ausência de hits como Pink, Crazy, Amazing e Hole in my Soul. Mas a proposta da banda era essa, então não há muito do que se falar nesse aspecto. Ainda sobre o set list, a grande presença de baladas tornou o show romântico demais. O que mais se via eram casais dançando juntos.

No geral, o show foi ótimo. Valeu o preço salgado do ingresso, as horas de trânsito e a caminhada. Na verdade, parafraseando a campanha do Mastercard:

Ingresso do Show - 90 Reais
Ver ícones do rock mundial - Não tem preço

Massa e Hamilton dão o tom

Estamos melhorando! Após uma corrida sonolenta no GP da Malásia, a história no Bahrein foi bem diferente. Tirando as duas primeiras posições, definidas logo após a largada, houve muita briga e bastantes surpresas.

Massa, dessa vez, manteve a pole sem grandes problemas. Hamilton se manteve em segundo, enquanto Raikkonen perdeu a posição para Alonso antes da primeira curva. O finlandês ainda tentou se recuperar, colocando o carro por fora e quase passando os dois pilotos da McLaren. Mas a tentativa foi frustrada e Kimi acabou atrás de Alonso, mantendo esse posto até a primeira parada nos boxes.

No bolo de trás, um arbusto cresceu no meio da pista na primeira curva. Calma, era só o carro do Button atravessado. Se continuasse na corrida não iria fazer nada muito melhor mesmo. Então melhor parar no início, economizar combustível e não contribuir para o efeito estufa e o esgotamento das reservas de petróleo.

Na primeira sessão de pit-stops, aconteceu o previsto: Raikkonen ultrapassou Alonso. O espanhol, aliás, teve uma corrida apagada, bem pior do que nas primeiras provas do ano. Já Kimi, após essa ultrapassagem, não fez mais nada na corrida. Está bem abaixo do piloto que foi vice-campeão em 2003 e 2005, sendo bastante burocrático na pista. Enquanto isso, Massa abria de Hamilton, tornando a corrida extremamente tranqüila.

No pelotão do meio, muita briga. As Williams se mostraram competitivas, com Alexander Wurz e Nico Rosberg alterando posições atrás das Renault e da Toyota de Trulli. Barrichello travou uma briga com seu amigo "Half" Schumacher, mas terminou atrás do adversário. Coulthard estava fazendo uma corrida brilhante, até abandonar na 37a volta. Webber, que largou bem, teve o mesmo destino cinco voltas depois.

Com os líderes, pouca coisa mudaria. Exceto pela fantástica ultrapassagem de Heidfeld em cima de Alonso, por fora, mostrando a boa forma da BMW no GP. A corrida de Massa já estava ganha, e o piloto relaxou, deixando Hamilton se aproximar, mas nunca com risco algum. Fez o que se esperava dele desde o início do campeonato e deixou a briga do campeonato mais acirrada - agora está a cinco pontos dos líderes. Hamilton também contribuiu para isso: pela primeira vez terminou uma corrida na frente do seu companheiro e empatou com os líderes pela disputa no campeonato. Também se firma como o melhor novado que já sentou num carro de F-1. Esse rapaz impressiona e pode sim dar um suadouro no Alonso.

Abaixo a classificação do GP do Bahrein, retirada da sucursal desse blog na Inglaterra.

ps. acho que não há a necessidade de traduzir.

The Bahrain Grand Prix
Bahrain International Circuit, Sakhir, Bahrain;
57 laps; 308.238km;
Weather: Sunny.

Classified:

Pos Driver Team Time

1. Massa Ferrari (B) 1h33:27.515
2. Hamilton McLaren-Mercedes (B) + 2.360
3. Raikkonen Ferrari (B) + 10.839
4. Heidfeld BMW Sauber (B) + 13.831
5. Alonso McLaren-Mercedes (B) + 14.426
6. Kubica BMW Sauber (B) + 45.529
7. Trulli Toyota (B) + 1:21.371
8. Fisichella Renault (B) + 1:21.701
9. Kovalainen Renault (B) + 1:29.411
10. Rosberg Williams-Toyota (B) + 1:29.916
11. Wurz Williams-Toyota (B) + 1 lap
12. R.Schumacher Toyota (B) + 1 lap
13. Barrichello Honda (B) + 1 lap
14. Albers Spyker-Ferrari (B) + 2 laps
15. Sutil Spyker-Ferrari (B) + 4 laps

Fastest lap: Massa, 1:34.067

Not classified/retirements:

Driver Team On lap

Davidson Super Aguri-Honda (B) 52
Webber Red Bull-Renault (B) 42
Coulthard Red Bull-Renault (B) 37
Sato Super Aguri-Honda (B) 35
Liuzzi Toro Rosso-Ferrari (B) 27
Button Honda (B) 1
Speed Toro Rosso-Ferrari (B) 1


World Championship standings, round 3:

Drivers: Constructors:

1. Alonso 22 1. McLaren-Mercedes 44
2. Raikkonen 22 2. Ferrari 39
3. Hamilton 22 3. BMW Sauber 18
4. Massa 17 4. Renault 9
5. Heidfeld 15 5. Toyota 5
6. Fisichella 8 6. Williams-Toyota 2
7. Trulli 4
8. Kubica 3
9. Rosberg 2
10. R.Schumacher 1
11. Kovalainen 1

sábado, abril 14, 2007

Direto da bola de cristal

Tradição é tradição! Então vamos às expectativas para o Gp do Bahrein:

- Seria bom para o campeonato se Massa vencesse a corrida. Mas vou além: seria perfeito se Massa vencesse, Hamilton ficasse em 2o e Kimi e Alonso abandonassem. O campeonato pegaria fogo;

- As duas Williams terminando na zona de pontuação. Selaria a recuperação que a equipe tem demonstrado;

- Webber terminará longe dos pontos, mesmo largando bem. Já Coulthard, por ter a cabeça no lugar e falar menos que o australiano, deverá terminar melhor;

- A namorada do Massa irá aparecer 33 vezes durante a transmissão;

- A Honda vai realizar o milagre de fazer crescer um arbusto no meio da areia. Pelo menos é essa a impressão que teremos quando um dos RA107 rodar em alguma curva* e ir parar no deserto;

- Sutil vai fazer jus ao nome: nem notaremos ele na corrida;

- Os jornais espanhóis darão matéria de capa reclamando da McLaren, por supostamente dar preferência ao Hamilton;

- A Renault...bom, deixa pra lá.

* Impagável a declaração do Button: "é impossível fazer uma curva do mesmo jeito com esse carro".

Respondendo à dúvida...

...sobre o novo circuito de Cingapura - esse não foi o Maluf que fez - e sua porção "Esplanade Dr". Com a ajuda da minha inteligentíssima namorada Aninha, encontramos a denominação do termo na Wikipedia. O correto é "Esplanade Driveway".



Mas agora eu to imaginando como será aquela rotatória. Será que os pilotos vão ter que dar a preferência para quem estiver à sua direita?

Lançamento

Estou oficialmente lançando a campanha Robinho não. Principalmente hoje que, num lampejo de sobriedade, ninguém da Globo se referiu ao Hamilton dessa forma. Talvez porque ele se pareça com o.....Hamilton! Deixa o cara ser único!!

Abaixo o selo oficial da campanha.

Massa voa no Bahrein

Se treino valesse pontos, Felipe Massa seria o líder do campeonato. Na sessão classificatória para o GP do Bahrein, o brasileiro foi muito superior aos adversários e cravou a sua segunda pole no ano. Quem mais se aproximou dele foi Robi, digo, Hamilton, da McLaren, quase três décimos atrás do piloto da Ferrari. Raikkonen ficou em terceiro e Alonso em quarto, levando mais de dois décimos do seu companheiro de equipe.

A BMW mostrou estar com um ritmo muito bom, com Heidfeld e Kubica largando na terceira fila, em quinto e sexto, respectivamente. Os carros brancos são seguidos pela Renault de Fisichella, forçosamente arrastada pelo italiano até o sétimo lugar e pelo leão de treino Webber, em oitavo. Fechando os dez primeiros estão Trulli e sua Toyota em nono e Rosberguinho e sua Williams em décimo.

Daí pra baixo tem Kovalainen (será que ele vai pra Kova do Briatore antes do final do ano?) e os arbustos (correm tanto quanto) da Honda, com Barrichello na frente do esquecido Button - esse de queridinho e maior esperança na Terra da Rainha passou para o hall das eternas promessas. Tem também Coulthard, com problemas de câmbio, largando em penúltimo, as Super Aguri fazendo uma classificação apenas decente e as Toro Rosso e Spyker (uma pintura tão bonita para um carro tão ruim) brigando para ver quem fica em último. Abaixo segue a tabela de tempos, retirada do Grande Prêmio.

sexta-feira, abril 13, 2007

No meio do deserto

3a ETAPA - SAKHIR - BAHREIN



E a F-1 chega no deserto. O GP do Bahrein, em Sakhir, é mais uma das invencionices de Bernie Ecclestone para "globalizar" a principal categoria do automobilismo mundial. O resultado é um autódromo no meio do deserto. Sim: deserto, areia e tempo quente. Areia que, com o vento, vai para a pista e....bem vocês podem imaginar que aderência não é o forte desse circuito.

O calor do deserto não vai ser o único problema para Felipe Massa. Sob pressão, o piloto brasileiro precisa urgentemente de uma vitória, o também que seria interessante para os fãs da categoria - brasileiros ou não -, já que a briga pelo título ficaria mais acirrada.

Contudo, nos primeiros treinos livres a liderança ficou com Kimi Raikkonen. Na primeira sessão, o finlandês ficou pouco mais de meio segundo na frente de Massa. Já no segundo treino, a diferença foi bem menor: 13 milésimos, para Lewis Hamilton da McLaren.

A BMW vai se firmando como a 3a força no mundial. Na primeira sessão, Heidfeld ficou em 6o e Kubica, em 7o. No segundo treino, o polonês ficou com a 3a colocação, enquanto o alemão ficou em 7o.

No pelotão intermediário, nada fora do padrão. A Renault continua em crise e a Williams tem mostrado uma boa regularidade nas posições ocupadas. A vergonha continua sendo a Honda ecologicamente correta, que com um arbusto poderia ser mais rápida do que com o RA107. No primeiro treino, Button foi o 11o e Barrichello em 17o. No segundo, o brasileiro ficou em 11o e Button foi o último colocado, 3 décimos atrás da - pasmem - Spyker.

Abaixo segue a tabela de classificação dos dois treinos livres, by Autosport.

Treino 1
Pos  Piloto         Equipe              Tempo           Vol
1. Raikkonen Ferrari (B) 1:33.162 21
2. Massa Ferrari (B) 1:33.679 + 0.517 17
3. Hamilton McLaren-Mercedes (B) 1:34.110 + 0.948 17
4. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1:34.161 + 0.999 15
5. Trulli Toyota (B) 1:34.896 + 1.734 26
6. Heidfeld BMW Sauber (B) 1:35.076 + 1.914 30
7. Kubica BMW Sauber (B) 1:35.248 + 2.086 24
8. Liuzzi Toro Rosso-Ferrari(B) 1:35.292 + 2.130 23
9. Rosberg Williams-Toyota (B) 1:35.375 + 2.213 19
10. Wurz Williams-Toyota (B) 1:35.398 + 2.236 20
11. Button Honda (B) 1:35.445 + 2.283 24
12. Kovalainen Renault (B) 1:35.474 + 2.312 21
13. R.Schumacher Toyota (B) 1:35.573 + 2.411 24
14. Fisichella Renault (B) 1:35.697 + 2.535 17
15. Speed Toro Rosso-Ferrari(B) 1:35.726 + 2.564 22
16. Sato Super Aguri-Honda (B) 1:35.856 + 2.694 15
17. Barrichello Honda (B) 1:35.911 + 2.749 20
18. Davidson Super Aguri-Honda (B) 1:36.243 + 3.081 6
19. Webber Red Bull-Renault (B) 1:36.483 + 3.321 18
20. Coulthard Red Bull-Renault (B) 1:36.513 + 3.351 7
21. Sutil Spyker-Ferrari (B) 1:37.084 + 3.922 27
22. Albers Spyker-Ferrari (B) 1:38.258 + 5.096 29

Treino 2

Pos Piloto Equipe Tempo Vol

1. Raikkonen Ferrari (B) 1:33.527 22
2. Hamilton McLaren-Mercedes (B) 1:33.540 + 0.013 33
3. Kubica BMW Sauber (B) 1:33.732 + 0.205 37
4. Massa Ferrari (B) 1:33.772 + 0.245 28
5. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1:33.784 + 0.257 30
6. Wurz Williams-Toyota (B) 1:33.973 + 0.446 26
7. Heidfeld BMW Sauber (B) 1:34.076 + 0.549 34
8. Rosberg Williams-Toyota (B) 1:34.189 + 0.662 34
9. Coulthard Red Bull-Renault (B) 1:34.359 + 0.832 32
10. Trulli Toyota (B) 1:34.366 + 0.839 33
11. Barrichello Honda (B) 1:34.391 + 0.864 28
12. Kovalainen Renault (B) 1:34.585 + 1.058 33
13. Davidson Super Aguri-Honda (B) 1:34.595 + 1.068 29
14. Webber Red Bull-Renault (B) 1:34.677 + 1.150 24
15. Fisichella Renault (B) 1:34.796 + 1.269 34
16. Sato Super Aguri-Honda (B) 1:35.001 + 1.474 35
17. Liuzzi Toro Rosso-Ferrari(B) 1:35.268 + 1.741 38
18. R.Schumacher Toyota (B) 1:35.427 + 1.900 29
19. Sutil Spyker-Ferrari (B) 1:35.582 + 2.055 31
20. Speed Toro Rosso-Ferrari(B) 1:35.687 + 2.160 34
21. Albers Spyker-Ferrari (B) 1:35.835 + 2.308 30
22. Button Honda (B) 1:36.079 + 2.552 19

quinta-feira, abril 12, 2007

Robinho não!

Inicio aqui uma campanha contra o nefasto apelido que o pessoal da Globo resolveu adotar para o Lewis Hamilton. Não tem nada a ver e força uma comparação que transcende o bom senso e apela para a semelhança racial. Pior foi o respeitável Reginaldo Leme entrar na onda.

Se um branquelo, loiro, virar craque do meu Corinthians, ninguém vai chamá-lo de Mika Hakkinen.

Então começo aqui a campanha "Robinho não". ninguém da Globo vai ler isso, claro, mas pelo menos eu fico mais em dia com a minha consciência.

O velho e o novo


Essa imagem está presente em quase todos os blogs que falam de F-1. Por que não colocá-la aqui também?
Eu gosto de circuitos de rua. Tem um charme, um quê de "aviões voando em um galpão fechado". Mas não sei se é uma boa para a F-1 atual, com seus carros que não derrapam, que freiam dentro da curva, com a impossibilidade de um piloto errar uma marcha etc.
Contudo, há 17 anos a coisa era diferente. Acho que o vídeo abaixo dispensa qualquer legenda.


Se o circuito de Cingapura reservar emoções parecidas com essa, vai ter valido a pena. Agora se for se tornar um Hungaroring da vida, vai ser uma corrida para se dormir.

A propósito: Abu Dhabi também terá um traçado de rua? Preciso pesquisar.

domingo, abril 08, 2007

Alonso, sem preocupações


A corrida em Sepang durou 6 voltas. Esse foi o tempo suficiente para definir as cinco primeiras posições até o final da corrida.

Logo na largada o favoritismo da dupla da Ferrari foi por terra. Largando na pole, Felipe Massa já era o terceiro colocado após as duas primeiras curvas. Largou mal, é verdade, mas os méritos foram de Alonso e Hamilton que ultrapassaram o brasileiro na primeira e na segunda curva, respectivamente.

O que se viu em seguida foi um ataque feroz do brasileiro para cima de Hamilton. Massa tentou de todas as formas, colocou de lado, andou colado, pressionou como pode, chegando a ultrapassar o inglês e levando um "X" em seguida. Até que passou do limite na curva 4: Massa colocou por dentro, deixou pra frear muito tarde e acabou saindo da pista, sendo ultrapassado por Raikkonen e por Heidfeld e indo parar na 5a posição - dali não iria sair até o final da prova.

Massa tomou a atitude que alguns cobraram dele nas últimas voltas do GP da Austrália. Foi pra cima, forçou. E vendo o resultado, imagino que no momento o melhor teria sido ser mais conservador. A ultrapassagem poderia vir num pit-stop, por exemplo. Em contrapartida, quando isso ocorresse seria tarde e Alonso estaria com uma diferença enorme. Era a cruz ou a espada. O problema é que até agora o brasileiro não terminou na frente do seu companheiro de equipe. É cedo, muito cedo, mas se esse panorama não mudar logo, Felipe corre o risco de ver a Ferrari dando preferência para o finlandês.

Raikkonen não teve a mesma atitude de Massa. Até para não forçar o motor, ele se manteve atrás de Hamilton, se aproximando apenas no final da corrida. Mesmo assim, não esboçou nenhuma atitude para superar o inglês.

E Alonso? O espanhol teve uma corrida tranqüila, não foi ameaçado em nenhum momento e conseguiu acabar com o jejum de vitórias da McLaren, que durava desde o GP do Japão de 2005 (vencido por Kimi Raikkonen, em uma das poucas vezes naquele ano que o motor Mercedes não o deixou na mão).

No pelotão intermediário, o destaque seria Nico Rosberg, se sua Williams não tivesse tido uma pane hidráulica a 17 voltas do fim. A equipe, por sinal, parece estar em recuperação, depois de um 2006 pífio. De qualquer forma, Alexander Wurz não teve nenhum carro passando por cima da sua Williams dessa vez e conseguiu terminar a corrida em nono - o austríaco havia largado na 18a posição. A BMW por sua vez colocou Heidfeld em 5o, mas não conseguiu dar o mesmo rendimento ao carro de Kubica que, após uma série de problemas, terminou na última posição.

Semelhanças entre a Honda e a Renault? As duas equipes não vivem seus melhores dias e seus pilotos esbarram na limitação dos seus carros. Pelos japoneses, Barrichello e Button terminaram em 11o e 12o, respectivamente. Já pela equipe francesa, ambos os pilotos pontuaram. Fisichella terminou em 6o e o ameaçado Kovalainen, em 8o. A Toyota, que concorria ao prêmio de fiasco do ano, até que não foi tão mal. Pelo menos com Trulli, que terminou na 7a colocação. Já "Half" Schumacher, que se declarou um dos melhores pilotos em atividade em uma recente entrevista, não fez jus à imagem que tem de si próprio e terminou na 15a posição.

Abaixo segue a tabela de tempos, gentilmente adaptada do Autosport.

Resultado

GP da Malásia
Sepang, Kuala Lumpur, Malásia;
56 voltas; 310,408km.

Classificação

Pos Piloto Equipe Tempo

1. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1h32:14.930
2. Hamilton McLaren-Mercedes (B) + 17.557
3. Raikkonen Ferrari (B) + 18.339
4. Heidfeld BMW Sauber (B) + 33.777
5. Massa Ferrari (B) + 36.705
6. Fisichella Renault (B) + 1:05.638
7. Trulli Toyota (B) + 1:10.132
8. Kovalainen Renault (B) + 1:12.015
9. Wurz Williams-Toyota (B) + 1:29.924
10.Webber Red Bull-Renault (B) + 1:33.556
11.Barrichello Honda (B) + 1 volta
12.Button Honda (B) + 1 volta
13.Sato Super Aguri-Honda (B) + 1 volta
14.Speed Toro Rosso-Ferrari(B) + 1 volta
15.R.Schumacher Toyota (B) + 1 volta
16.Davidson Super Aguri-Honda (B) + 1 volta
17.Liuzzi Toro Rosso-Ferrari(B) + 1 volta
18.Kubica BMW Sauber (B) + 1 volta

Melhor volta: Hamilton, 1:36.701

Não classificados/Abandonos:

Piloto Equipe Volta

Rosberg Williams-Toyota (B) 44
Coulthard Red Bull-Renault (B) 37
Albers Spyker-Ferrari (B) 8
Sutil Spyker-Ferrari (B) 1

Campeonato Mundial, após duas corridas:

Pilotos: Construtores:

1. Alonso 18 1. McLaren-Mercedes 32
2. Raikkonen 16 2. Ferrari 23
3. Hamilton 14 3. BMW Sauber 10
4. Heidfeld 10 4. Renault 8
5. Fisichella 7 5. Toyota 3
6. Massa 7 6. Williams-Toyota 2
7. Rosberg 2
8. Trulli 2
9. R.Schumacher 1
10. Kovalainen 1

sábado, abril 07, 2007

O título...


...de 2007 está nessa foto. Alguém duvida?

Previsões

Seguindo a tradição, algumas coisas que eu espero que aconteça no GP da Malásia:

- duas retas grandes têm que servir pra algo. Ultrapassagens, talvez;

- briga na ponta. Afinal, ver médios e pequenos se bicando não tem lá muita graça;

- recuperação da Renault. Quanto mais gente lutando por vitórias, melhor;

- a redenção da Honda. Ou, pelo menos, uma corrida honrosa, antes que metade da equipe resolva fazer harakiris;

- sem jogos de equipe. Quer passar, que seja no braço;

- chuva? Não seria de todo mal;

Massa rouba pole de Alonso

A pole de Alonso parecia definitiva, mas a última volta dos pilotos, na terceira parte do treino classificatório para o GP da Malásia, reservou mais emoções que a corrida passada inteira. Kimi Raikkonen fez sua marca, superada segundos depois pela volta de Fernando Alonso. Enquanto isso, Lewis Hamilton fechava sua última passagem, ficando atrás dos dois. Pouco depois, Felipe Massa, numa volta sem erros, bateu o tempo dos três e se sagrou pole-position.

A classificação foi desastrosa para duas equipes. A Honda, que viu Button ocupando a 15a posição e, Barrichello, a 19a - este largará em último já que, assim como David Coulthard, precisou trocar o motor do seu carro - precisa melhorar e muito se não quiser amargar as últimas posições do grid. Já a Renault, com Kovalainen em 11o e Fisichella em 12o, parece estar cada vez mais distante dos dias de glório dos últimos dois anos. Ainda falando sobre o finlandês, ao se classificar na frente do companheiro de equipe parece que ficou um pouco mais longe da "kova" (trocadilho vencedor esse...) cavada por Flávio Briatore.

Quem merece destaque é a BMW, que tem feito um início de temporada bastante consistente e a Williams, que mostra ter um carro competitivo, ao contrário do que se especulou no começo do ano.

Abaixo, segue a tabela de tempos, garimpada do Grande Prêmio:

sexta-feira, abril 06, 2007

Rapidinhas

A Spyker insiste na reclamação. Bernie Ecclestone joga panos quentes. E a decisão sobre a legalidade ou não dos carros "copiados" da Toro Rosso e da Super Aguri deve demorar para chegar. O principal problema diz respeito ao dinheiro dos direitos de transmissão de TV, que só é pago às equipes mais bem colocadas. Entre as soluções sugeridas, está a de Toro Rosso e Super Aguri dividirem o dinheiro desses direitos de imagem com a Spyker - a Williams, após os bons resultados obtidos, parece que "esqueceu" essa questão. Essa solução foi prontamente rejeitada pelo dono da Toro Rosso, Gerhard Berger. Na sexta, alguns comissários levaram partes dos carros da equipe de Berger para uma inspeção.

Quando não é a bebida...

O assunto da vez nos boxes da Ferrari é uma tatuagem que Kimi Raikkonen fez após sua vitória no GP da Austrália. Como rebeldia nunca pega bem na politicamente chata F-1, Jean Todt, diretor da equipe vermelha, foi rápido. Disse que caso algum patrocinador reclame do desenho, será prontamente convidado a deixar a equipe. Para Todt, o que vale é "manter o Kimi feliz".

O martírio continua

Que o Rubinho sempre se sobressaiu no assunto reclamação, todos sabemos. Mas esse ano, tem toda a razão. A Honda e seu RA107 estão deixando a desejar, e muito, esse ano. Sobre os primeiros treinos, Rubinho se disse extremamente frustrado com o desempenho do seu carro. Jenson button também reclamou, dizendo que a equipe "está muito longe de onde esperávamos estar".

Massa domina os primeiros treinos livres na Malásia

2a ETAPA - SEPANG - MALÁSIA


Um dos maiores desafios do GP da Malásia certamente é o calor que, combinado com o desenho do circuito (retas grandes e freadas fortes em alta velocidade), causa um grande desgaste nos carros. Durante os treinos de sexta-feira, a previsão de temperatura máxima era de 33 graus. Daí a preocupação com o motor do carro de Kimi Raikkonen.

Contudo, parece que o mistério foi desfeito. A Ferrari se pronunciou sobre o tema após a segunda sessão de treinos livres, afirmando que o motor não será trocado e eles não esperam nenhuma quebra. É um risco a se correr e o resultado só veremos no domingo.

Falando em resultados, as duas sessões de treinos livres foram dominadas por Felipe Massa. Na primeira sessão, o brasileiro marcou 1:34.972 e ficou 0.248 segundos à frente de Fernando Alonso, da McLaren. Hamilton ficou em terceiro, comprovando sua boa forma e Kimi Raikkonen foi o quarto, oito décimos atrás de Massa.

Já na segunda, Massa fez o tempo de 1:35.780, 0.130 à frente de Fisichella da Renault. As Renaults, aliás, fizeram um bom treino, ficando na segunda e na terceira colocação, com Kovalainen logo atrás do Físico. Outro destaque foram as Williams, que se qualificaram bem nos dois treinos. Raikkonen foi o quarto novamente, o que pode dar sinais de que o finlandês andou de forma a não forçar o carro.

Abaixo seguem as tabelas de tempo.

Treino 1
Pos  Piloto        Equipe                    Tempo        Voltas
1. Massa Ferrari (B) 1:34.972 17
2. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1:35.220 + 0.248 24
3. Hamilton McLaren-Mercedes (B) 1:35.712 + 0.740 22
4. Raikkonen Ferrari (B) 1:35.779 + 0.807 20
5. Rosberg Williams-Toyota (B) 1:36.308 + 1.336 21
6. Webber Red Bull-Renault (B) 1:36.522 + 1.550 20
7. Trulli Toyota (B) 1:36.597 + 1.625 25
8. Nakajima Williams-Toyota (B) 1:36.885 + 1.913 15
9. R.Schumacher Toyota (B) 1:37.052 + 2.080 22
10. Kubica BMW Sauber (B) 1:37.121 + 2.149 12
11. Coulthard Red Bull-Renault (B) 1:37.484 + 2.512 7
12. Vettel BMW Sauber (B) 1:37.837 + 2.865 39
13. Liuzzi Toro Rosso-Ferrari (B) 1:37.882 + 2.910 20
14. Kovalainen Renault (B) 1:38.143 + 3.171 24
15. Fisichella Renault (B) 1:38.300 + 3.328 26
16. Sutil Spyker-Ferrari (B) 1:38.720 + 3.748 29
17. Sato Super Aguri-Honda (B) 1:38.966 + 3.994 10
18. Speed Toro Rosso-Ferrari (B) 1:39.130 + 4.158 9
19. Barrichello Honda (B) 1:39.234 + 4.262 21
20. Button Honda (B) 1:39.331 + 4.359 17
21. Davidson Super Aguri-Honda (B) 1:39.357 + 4.385 9
22. Albers Spyker-Ferrari (B) 1:40.074 + 5.102 25
Treino 2
Pos  Piloto        Equipe                    Tempo        Voltas
1. Massa Ferrari (B) 1:35.780 34
2. Fisichella Renault (B) 1:35.910 + 0.130 36
3. Kovalainen Renault (B) 1:36.106 + 0.326 37
4. Raikkonen Ferrari (B) 1:36.160 + 0.380 33
5. Rosberg Williams-Toyota (B) 1:36.523 + 0.743 31
6. Wurz Williams-Toyota (B) 1:36.621 + 0.841 21
7. Kubica BMW Sauber (B) 1:36.717 + 0.937 18
8. R.Schumacher Toyota (B) 1:36.760 + 0.980 28
9. Hamilton McLaren-Mercedes (B) 1:36.797 + 1.017 30
10. Heidfeld BMW Sauber (B) 1:36.862 + 1.082 25
11. Webber Red Bull-Renault (B) 1:36.906 + 1.126 18
12. Alonso McLaren-Mercedes (B) 1:37.041 + 1.261 26
13. Coulthard Red Bull-Renault (B) 1:37.203 + 1.423 25
14. Sato Super Aguri-Honda (B) 1:37.282 + 1.502 30
15. Button Honda (B) 1:37.578 + 1.798 29
16. Trulli Toyota (B) 1:37.712 + 1.932 34
17. Liuzzi Toro Rosso-Ferrari (B) 1:37.855 + 2.075 26
18. Davidson Super Aguri-Honda (B) 1:38.334 + 2.554 27
19. Sutil Spyker-Ferrari (B) 1:38.419 + 2.639 28
20. Speed Toro Rosso-Ferrari (B) 1:38.650 + 2.870 20
21. Barrichello Honda (B) 1:38.713 + 2.933 20
22. Albers Spyker-Ferrari (B) 1:39.807 + 4.027 23

quinta-feira, abril 05, 2007

Troca ou não troca?

E o mistério continua. Kimi Raikkonen troca de motor ou não?

Posso dar um tiro n'água, mas creio que haverá a troca. Sepang é um circuito exigente, dado o calor e as longas retas. Seria muito mais seguro o finlandês trocar seu propulsor, garantindo uma boa posição de largada (ficando em 1o ou 2o por exemplo) e perder 10 posições. Largando em 12o, mais ou menos, com o canhão que é o carro da Ferrari, chegaria fácil entre os 4 primeiros na prova.

A pena seria mais uma vez não vermos uma disputa entre ele e Massa, que é o que os fãs de F-1 esperavam que aconteceria na Austrália. Mas seria a atitude mais prudente por parte da equipe rossa.

Sobre o assoalho móvel da Ferrari:

A FIA resolveu mudar a forma como avalia a rigidez das partes aerodinâmicas dos carros, em função da reclamação de que Ferrari e BMW estariam usando um assoalho móvel. Em entrevista ao Autosport, Massa e Raikkonen foram enfáticos. "Penso que a FIA resolveu trocar as regras, mas de qualquer forma acho que isso não nos afetará", declara o finlandês. Massa foi mais direto. "As chances de isso nos afetar são zero. Nos já trocamos o dispositivo e nada houve de diferente. Se as regras mudam, mudamos para nos adequar. Agora foi esse o caso, mas no final isso não afetou em nada", disse o brasileiro.

Se a mudança do tal assoalho móvel não surtir nenhum efeito, vai por terra a esperança de quem reclamou (leia-se McLaren) esperando que isso fosse equilibrar o jogo.

A solução?

Salvo raras exceções (Capello no Real Madrid, por exemplo), não acho que demitir o técnico seja uma garantia de melhora significativa no rendimento de uma equipe. Portanto, os corintianos - como eu - não devem esperar muita coisa após a saída do Leão.

Acho que nesse caso, seria como demitir um faxineiro achando que a situação financeira de uma empresa vá melhorar com isso. O problema está nos cargos altos e, no caso do Timão, atende pelo calafrioso nome de Alberto Dualib, o Fidel da Fiel (no caso, tá mais pra Maluf mesmo).

Mas agora vem a pergunta: quem é louco o suficiente para assumir o comando de uma equipe que está esfarelada, desmotivada e o pior, tem uma diretoria fanfarrona? Se eu recebesse uma proposta dessa, para ganhar 200 vezes o que ganho hoje, confesso que pensaria duas vezes antes de aceitar.

E aí contratam um cara que já se mostrou incompetente em um certo clube da Barra Funda para gerenciar o futebol. Que, como meu amigo Barney me lembrou, foi expulso do clube pela sua maior torcida em decorrência dos, entre outras coisas, resultados pífios obtidos. Quem em sã consciência apostaria num cidadão desse?

Esse é o meu Corinthians. Circense é pouco. Pena que os palhaços são os torcedores, que vão ao estádio ou que desmarcam compromissos para assistir/ouvir uma partida. E, numa hora como essa, vemos quem torce com a alma. Porque incentivar um clube nessa situação, não é pra qualquer um.

segunda-feira, abril 02, 2007

No esquema patrão...

Na minha segunda formatura da Cásper. Segunda porque, apesar de eu ter me formado em 2005, fiz uma DP ano passado. Também conta o fato de eu conhecer muitos dos formandos desse ano.

O cidadão da esquerda atende pelo apelido de Barney. Em breve postarei uma foto do que esse respeitável jornalista faz quando não está em eventos sociais ou então trabalhando em um escritório que lembra um esquife de gelo.

De vestido claro, a formanda Carol, a qual desejo felicidades em sua vida de jornalista, que normalmente não é fácil. Deve seu emprego a mim, o que não quer dizer, necessariamente, que ela me deva algo bom.

Dispensarei minha apresentação.

De vestido preto, na direita da foto, está a bela menina Ana, minha namorada há dois anos e quase um mês. Jornalista também, trabalha no iG, o que provavelmente quer dizer que o seu salário é é fruto dos impostos que pagamos.

Já a moça da foto acima se chama Angélica, outra futura jornalista. Não sabe se vive no Brasil ou no Japão, apenas tem certeza que suas atividades preferidas quase sempre envolvem um garfo e uma faca em cada mão (pode ser um par de hashi ou uma colher também).

O esquema patrão incluía uísque, energético, vodca, Bohemia ou Original (à sua escolha) e acepipes variados. Show de bola.

***

Saldo de sexta:
- quase atropelei um boliviano drogado/bêbado na ida para a festa;
- perdi meu celular preto, que caiu em cima de um carpete escuro;
- achei, com a ajuda da Ana, meu celular preto embaixo de uma mesa;
- bebi mais energético com uísque em uma noite do que na minha vida inteira;
- mantive minha certeza de que eu realmente não curto ritmos nordestinos.

***

Ainda falando de comemorações, em breve espero ter reais motivos para uma boa festinha.